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O grupo português The Navigator Company vai reformular o projecto de investimento em Moçambique, que passará a ser desenvolvido em duas fases, ao abrigo de um memorando de entendimento assinado segunda-feira com o governo moçambicano, informou o grupo em comunicado ao mercado.

Numa primeira fase, pode ler-se no comunicado distribuído pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, será criada uma base florestal de cerca de 40 mil hectares, que garantirá o abastecimento de uma unidade – a construir – de produção de estilhas de madeira de eucalipto para exportação de cerca de um milhão de toneladas por ano.

O grupo acrescenta que os resultados a alcançar nesta primeira fase, assim como a reavaliação das circunstâncias de mercado, “serão essenciais para a Portucel Moçambique validar as condições necessárias para prosseguir com o plano florestal de larga escala associado ao projecto industrial da segunda fase, que inclui a plantação de mais 120 mil hectares de floresta e a construção de uma fábrica de pasta com uma capacidade de produção de cerca de 1,5 milhões de toneladas anuais.”

O grupo diz ainda que nesta primeira fase estima que o investimento total da Portucel Moçambique totalize cerca de 260 milhões de dólares, sendo que quase metade (120 milhões de dólares) foram já realizados até agora.

Aqui inclui-se a plantação e o apoio ao fomento florestal de cerca de 40 mil hectares, a construção da fábrica de estilha e 10 milhões de dólares no programa de desenvolvimento social ou ainda na construção e beneficiação de infra-estruturas rurais.

A Navigator constituiu em 2009 a Portucel Moçambique, uma empresa de direito moçambicano, cujo investimento num projecto integrado foi estimado em 2,3 mil milhões de dólares, tendo a Corporação Financeira Internacional, do grupo Banco Mundial, adquirido 20% do projecto em Dezembro de 2014. 

Fonte: Macauhub, 10/07/18

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