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A União Europeia assinou hoje com o Ministério da Agricultura e Pescas timorense um programa de financiamento destinado a reforçar a capacidade dos agricultores nacionais para combaterem a seca.

Dotado com 2 milhões de euros o projeto vai ser implementado através do modelo de cooperação delegada na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), destinando-se aos municípios de Baucau, Viqueque, Manatuto, Ainaro, Lautem, Covalima e Manufahi.

"As três componentes, nomeadamente a agricultura de conservação, a gestão de risco de desastres baseada na comunidade e o sistema de informação de segurança alimentar do projeto irão ajudar significativamente os agricultores", considerou Estanislau da Silva, ministro da Agricultura e Pescas.

"Timor-Leste tem que ter uma agricultura que preserva as qualidades dos solos e recursos escassos como a água", frisou o embaixador europeu em Díli, Alexandre Leitão, no evento de assinatura do acordo.

"Significa, pois, produzir sempre, em qualquer circunstância, mesmo em condições climáticas adversas. É uma Agricultura que segue os sinais dos tempos, a necessidade de nos adaptarmos, todos, às alterações climáticas que os agricultores têm vindo a sentir", notou.

Previsto no projeto, que aposta na 'agricultura inteligente para o clima' está o apoio a um "sistema de informação sobre segurança alimentar e alerta precoce", refere uma nota da missão da UE em Timor-Leste remetida à Lusa.

"O projeto visa contribuir para o desenvolvimento sustentável de Timor-Leste, apoiando os pequenos agricultores com recursos limitados, para adaptarem e replicarem tecnologias e práticas da conservação de recursos naturais, como a água e os solos", refere a UE.

Em concreto pretende "reduzir as perdas pós-colheitas, potenciar a agro-florestação, o planeamento para a redução de riscos de desastres e criar sistemas de alerta precoce".

O projeto deverá ainda para "aumentar a resiliência de cerca de 3 mil agregados familiares, distribuídas por 21 comunidades nos sete municípios abrangidos.

A assinatura de hoje foi testemunhada pelo ministro português da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, que chegou a Díli em representação de Portugal para a tomada de posse do Presidente eleito Francisco Guterres Lu-Olo.

Fonte: DN, 18/05/2017

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