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 Em 2016, e na sequência de uma quebra de cerca de 34% ocorrida em 2015 face a 2014, as exportações portuguesas para o mercado angolano continuaram em queda, desta feita de 28,42%, equivalente a menos € 597 milhões do que no ano anterior (€ 1.502,8 milhões, em 2016, face a €2.099,6 milhões, em 2015).

Os principais grupos de produtos exportados para Angola mantiveram-se sem alteração: em primeiro lugar, as máquinas e aparelhos (€ 360,8 milhões), seguidas dos produtos agrícolas e alimentares (€ 431,6 milhões entre os dois grupos) e dos produtos químicos (que incluem os medicamentos e produtos de saúde, com € 168,4 milhões).

Estes 4 grupos de produtos representaram 63,9% do total das exportações portuguesas para Angola. Também as exportações angolanas para Portugal sofreram uma diminuição em 2016 – 29,1% -, tendo o seu valor absoluto (€ 809,7 milhões) representado uma quebra de cerca de € 333 milhões face a 2015 (€ 1.142,3 milhões).

O grau de representatividade das importações oriundas de Angola baixou de 8,1% para 6,0%, no cômputo global das importações portuguesas extracomunitárias.

De entre os principais grupos de produtos adquiridos por Portugal a Angola continua a destacar-se o petróleo (€ 784,2 milhões e 96,8% do total importado pelo mercado português), seguido do grupo das máquinas e aparelhos (€ 11 milhões), dos produtos agrícolas (€ 6,8 milhões) e da madeira e cortiça (€ 2,5 milhões). Os 4 grupos de produtos representam 99,4% do total dos bens comprados por Portugal a Angola.


Não obstante a situação difícil vivida pelas empresas, fornecedoras e importadoras, Angola voltou, em 2016, a ser o segundo principal mercado extracomunitário de destino das exportações portuguesas (a seguir aos EUA) e Portugal voltou a ser o principal fornecedor de bens e mercadorias a Angola.

Fonte: CCIPA, 16/02/2017

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