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O estudo da viabilidade económica de uma refinaria de gás natural em Moçambique está a ser efectuado, disse recentemente o presidente da estatal Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (RNH), que adiantou ir este projecto “melhorar o poder de compra dos moçambicanos”, de acordo com a imprensa local.

Omar Mithá, que falava na abertura da 3.ª reunião da Comissão Conjunta de Cooperação entre a ENH e a China National Petroleum Corporation (CNPC) no sector de petróleo e gás natural, recordou ter o respectivo concurso público sido lançado em Abril passado.

O presidente da empresa estatal moçambicana disse que o objectivo deste projecto é o de proceder à importação de gás natural liquefeito para posterior refinação e subsequente exportação para os países vizinhos sem acesso ao mar, “enquanto se espera pelo gás que virá a ser extraído na bacia do Rovuma.”

A reunião, no decurso da qual foi assinado um memorando de entendimento para a formação de quadros da ENH, visou reforçar os laços de cooperação entre as duas empresas, tendo a delegação chinesa sido liderada pelo vice-presidente da CNCP, Hou Qijun e integrado representantes de algumas empresas subsidiárias do grupo.

Durante a sua permanência em Moçambique, a delegação chinesa inteirou-se do ponto da situação do sector de petróleo e gás, tendo visitado a Central Térmica de Maputo, um dos principais consumidores de gás natural do país.

A ENH e a CNPC são parceiros no bloco Área 4 da Bacia do Rovuma, onde o grupo chinês adquiriu uma participação indirecta em 2013, através da ENI East Africa.

Em Maio de 2016, aquando da visita do Presidente da República, Filipe Nyusi, à China, as duas partes assinaram um acordo visando estreitar a sua cooperação bilateral no sector de petróleo e gás. 

Fonte: Macauhub, 15/05/2018

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