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O Ministério das Relações Exteriores tem como uma das grandes prioridades da sua agenda contribuir para a recuperação e o desenvolvimento da economia nacional, em prol do bem-estar social dos angolanos.

A pretensão foi manifestada ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado das Relações Exteriores, Téte António, que reafirmou o desejo do seu Ministério em implementar uma diplomacia económica que resulte na captação de mais investimentos estrangeiros para o país.
Téte António, que discursava na sessão de abertura do Seminário Metodológico sobre Administração e Finanças, disse ainda que o Ministério das Relações Exteriores pretende reforçar a participação de Angola no âmbito das relações internacionais nos domínios bilaterais, multilaterais e regionais com realce para o continente africano.
Durante o encontro dirigido aos adidos financeiros e administrativos, quadros do Ministério das Finanças, Tribunal de Contas e outras instituições públicas, o secretário de Estado das Relações Exteriores sublinhou que, perante o quadro restritivo financeiro que o país atravessa, urge a necessidade de se melhorar a qualidade da despesa pública.
Uma das medidas que o Executivo gizou, disse, consiste na redução da despesa pública, preconizando, deste modo, que os ministérios e outros organismos do Estado se tornem mais eficientes.
Téte António lembrou que o novo Estatuto Orgânico e o processo de redimensionamento concorrem para um conjunto de acções visando, com esta nova dinâmica, o alcance dos objectivos institucionais, numa fase em que algumas missões diplomáticas e consulares encontram-se endividadas com os próprios funcionários e com o mercado local.
“Assiste-se a atrasos na transferência dos duodécimos e uma redução sistemática dos orçamentos aprovados, o que acrescenta a esses a existência de diplomas legais que não se coadunam com a dinâmica que se impõe e uma necessidade imperiosa da fiscalização e rigor da coisa pública”, disse.
O secretário de Estado defendeu a capacitação dos adidos financeiros e administrativos para os desafios que se impõem, um dos objectivos que deu lugar à realização do seminário que visa a definição dos instrumentos e mecanismos de uma gestão parcimoniosa dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais do Ministério das Relações Exteriores.
No seminário são abordados temas  como “A elaboração do OGE e a sua execução”.  Celso Cachimbombo, especialista sénior do Ministério das Finanças, foi o palestrante. O especialista considerou o tema pertinente e defendeu que o Ministério das Finanças, como um dos órgãos do sistema orçamental, deve orientar as missões diplomáticas na correcta metodologia e na prossecução e seguimento das metodologias que vêm pautadas nas instruções de elaboração do OGE.
Celso Cachimbombo lembrou que existem regras sobre a execução do orçamento que as próprias missões diplomáticas, enquanto órgãos dependentes da unidade orçamental Ministério das Relações Exteriores, não são imunes ao cumprimento destas regras.
Sobre a formação, disse que o seminário visa dar a conhecer e discutir os conceitos da metodologia da elaboração do Orçamento e rever as responsabilidades do órgão do sistema orçamental, que é o MIREX, bem como aperfeiçoar o papel deste órgão no processo de elaboração e preparação do OGE.

Fonte: Jornal de Negócios, 10/04/2018

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