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A crise económica e financeira que se regista em Moçambique fez com que cerca de metade dos três mil empreiteiros de construção civil estejam numa situação de pré-falência, tendo as empresas sido obrigadas a despedir os trabalhadores por ausência de trabalho, afirmou quarta-feira em Maputo o presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros.

Manuel Pereira disse aos microfones da Rádio Moçambique que o governo não tem aberto concursos públicos para a realização de obras, que sem obras não há dinheiro, pelo que 1500 empresas estão quase falidas e os trabalhadores foram despedidos na quase totalidade.

Durante uma reunião preparatória para um encontro a ter lugar próxima semana que a classe tem agendado com o Presidente da República, Filipe Nyusi, o presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros disse ser sua opinião que o governo tem de ajudar as empresas do sector, “atendendo a que foi o governo quem concedeu os alvarás.”

“O governo concedeu os alvarás, pelo que tem o direito e o dever de dar obras aos empreiteiros de construção civil”, defendeu Manuel Pereira.

Moçambique encontra-se mergulhado numa crise económica derivada da queda dos preços das matérias-primas e da fraca procura dos tradicionais produtos de exportação do país, a que se associou a descoberta de dívidas ocultas contraídas por empresas públicas com o aval do Estado. 

Fonte: Macauhub, 31/05/2018

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