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A Guiné anunciou a assinatura de três acordos com petrolíferas internacionais para tentar reanimar a produção, essencial para tirar o país da recessão que atravessa desde a descida dos preços.

A Guiné Equatorial anunciou esta quarta-feira a assinatura de três acordos com petrolíferas internacionais para tentar reanimar a produção, essencial para tirar o país da recessão que atravessa desde o início da descida dos preços do petróleo.

A Empresa Nacional de Petróleos da Guiné Equatorial, GEPetrol, presidida por António Oburu Ondo, assinou importantes acordos com investidores estrangeiros, que formam parte da reativação na atividade exploratória de hidrocarbonetos, e da produção do mesmo na Guiné Equatorial”, lê-se num comunicado.

No texto, colocado no site do Governo da Guiné Equatorial, explica-se que as firmas envolvidas são a britânica Ophir Energy e a petrolífera Kosmos Energy, do Bangladesh.

Estes contratos, “que se enquadram no marco de reforço da atividade económica impulsionada pelo Governo, formam parte da resposta contundente à queda da produção de hidrocarbonetos causada pela queda dos preços do petróleo no mercado internacional”, acrescenta o comunicado, sem dar mais informação.

A Guiné Equatorial deverá registar uma nova recessão este ano, de 7,4%, de acordo com a mais recente estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), agravando as difíceis condições de vida deste pequeno país africano, que é simultaneamente o mais rico em termos ‘per capita’, e um dos mais pobres do mundo segundo os índices das instituições internacionais.

Entre 1998 e 2009, o PIB da Guiné Equatorial cresceu, em média, 24% ao ano à custa de um aumento exponencial da indústria dos hidrocarbonetos, que valia 50% do PIB e 90% das exportações e representava 85% da receita fiscal do Executivo.

Com a queda dos preços do petróleo, o abrandamento da economia e a redobrada cautela nos investimentos das maiores petrolíferas nesta área, a Guiné Equatorial, o mais recente membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), perdeu a principal fonte de receita e afundou-se numa recessão que o FMI prevê que vá durar pelo menos até ao final da década.

Fonte: Observador, 18/10/2017

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