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O Inspetor-geral do Comércio da Guiné-Bissau salientou que nenhum agricultor tem castanha de caju para vender e que o preço mais praticado foi de cerca de 0,76 cêntimos de euro por quilograma.

O Inspetor-geral do Comércio da Guiné-Bissau, Alberto Mendes Pereira, disse esta quinta-feira que já foram exportadas 147.410 toneladas de castanha de caju na atual campanha, mas que as exportações podem chegar às 150 mil toneladas.

Em declarações à agência noticiosa guineense (ANG), Alberto Mendes Pereira disse que a campanha de caju foi positiva e que ultrapassou as expectativas.

“Muitas pessoas pensaram que não íamos atingir 100 mil toneladas, mas com grande esforço, empenho e dedicação de todos nós, conseguimos atingir a quantidade desejável”, afirmou Alberto Mendes Pereira, citado pela ANG.

O responsável salientou que nenhum agricultor tem castanha de caju para vender e que o preço mais praticado foi de 500 francos cfa (cerca de 0,76 cêntimos de euro) por quilograma.

Alberto Mendes Pereira explicou que ainda há castanha de caju para exportar, mas que está temporariamente suspensa devido à exportação de troncos de madeira.

Dados do Governo indicam que mais de 80% da população guineense depende diretamente do cultivo do caju para subsistência.

O crescimento económico da Guiné-Bissau está suportado na campanha de exportação da castanha de caju.

O Fundo Monetário Internacional tem alertado as autoridades guineenses para a necessidade de diversificar a economia, demasiado dependente daquele fruto.

Fonte: O Observador, 29/11/2018

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