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O grupo italiano ENI pretende aumentar os investimentos em Angola a fim de produzir mais 50 mil barris de petróleo a somar aos 150 mil que já extrai no Bloco 15/06, afirmou o presidente executivo do grupo, Claudio Descalzi, à saída da audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, João Lourenço.

O Bloco 15/06 é operado pela ENI Angola, que tem uma quota de 36,84% no grupo empreiteiro, no qual a Sonangol (36,84%) é a concessionária e que conta ainda com a participação da SSI Fifteen Limited (26,32%).

O grupo italiano investiu neste bloco cerca de 4,5 mil milhões de euros, a parte que lhe cabe de um investimento total de 11 mil milhões de dólares.

Claudio Descalzi disse ainda ao recém-empossado Presidente da República que o grupo pretende igualmente investir no gás natural, tendo mencionado a laboração em pleno do projecto Angola LNG, onde controla 13,6% e tem como parceiros a Sonangol, com 22,8%, o grupo norte-americano Chevron, com 36,4% e o grupo BP com 13,6%.

A Angola LNG recolhe, processa e comercializa, por ano, cerca de 5,2 milhões de toneladas de gás natural (incluindo fornecimentos de gás natural ao mercado doméstico) e líquidos (propano, butano e condensados), a partir da sua fábrica no Soyo, dispondo de uma frota de navios.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo de África, com mais de 1,7 milhões de barris de petróleo por dia e tem apenas uma refinaria em funcionamento, a de Luanda, construída em 1955, com uma capacidade para tratar 65 mil barris de petróleo por dia, que opera a 70% da sua capacidade com custos de produção superiores aos dos combustíveis importados. 

Fonte: Macauhub, 08/11/2017

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