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A taxa de inflação em Angola deverá reduzir-se para menos de 10% até 2022, devendo as taxas de juro manter igualmente uma trajectória descendente, disse o governador do Banco Nacional de Angola em declarações à agência financeira Bloomberg.

José Lima Massano, à margem sua da participação na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, disse ainda acreditar haver margem para reduzir as taxas de juro, “para se dar às empresas mais hipóteses de sobrevivência.”

“Se não conseguirmos imprimir estabilidade em termos de inflação e de moeda externa, não estamos a construir a infra-estrutura que promova um crescimento sustentável”, afirmou, defendendo que é essencial procurar este crescimento “devido ao estado actual” da economia angolana.

Angola deverá enfrentar este ano o quarto ano consecutivo de recessão económica, com uma inflação homóloga de 17,9% em Agosto, dívida pública acima de 80% do Produto Interno Bruto e com as reservas externas a descerem para cerca de 10 mil milhões de dólares.

O governador recordou que Angola encetou um programa de reformas do sector bancário do país, sobrecarregado com crédito malparado, mais virado para a produção do que para a importação de produtos básicos e recordou o programa de privatização de mais de 150 empresas nos próximos três a quatro anos. 

Fonte: Macauhub, 27/09/2019

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