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O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que Moçambique poderá registar um crescimento económico de dois dígitos a partir de 2023, ano em que se deverá iniciar a produção de gás natural liquefeito (LNG) do consórcio liderado pela multinacional petrolífera ENI, na bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, na região norte.

O representante do FMI em Moçambique, Ari Aisen, disse à agência de noticias AIM que o crescimento a médio prazo de Moçambique vai dar um salto significativo tendo em conta as receitas resultantes da exploração do gás natural.

“É importante gerir as expectativas, porque a arrecadação de receitas para os cofres do Estado ainda vai levar algum tempo, daí a necessidade de um exercício de paciência”, disse Aisen, que falava à AIM durante a Cimeira Estados Unidos-África, um encontro de três dias que se iniciou quarta-feira em Maputo.

Aisen defendeu também a transparência na gestão dos recursos de forma a evitar a eclosão de conflitos e, para o efeito, recomendou um maior envolvimento de todas as partes interessadas, incluindo a sociedade civil e as instituições financeiras do Estado, tais como o Banco Central e o Ministério da Economia e Finanças.

“Esses recursos são muito elevados e, por isso, podem trazer volatilidade à economia local se não forem bem administrados. É também importante garantir a independência política para não influenciar os critérios técnicos na gestão dos recursos”, sublinhou.

Fonte: Macauhub, 21/06/2019

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