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O Fundo Monetário Internacional (FMI) está disponível para prestar assistência financeira a Angola desde que haja um pedido nesse sentido, “algo que não ocorreu até à data”, disse segunda-feira em Luanda o economista brasileiro Ricardo Velloso, citado pela imprensa angolana.

Velloso, chefe de uma missão do FMI, disse no final do encontro preliminar mantido com a equipa económica do governo angolano terem sido analisadas as previsões macro-económicas e os pressupostos em que se baseia o Plano Intercalar de Medidas de Política e Acção (Outubro deste ano a Março de 2018), para a melhoria da situação económica e social do país.

O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Angola considerou positiva a pretensão do governo angolano de introduzir o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em 2019, uma sugestão antiga daquela organização, tendo anunciado a deslocação a Angola em finais de Novembro corrente de uma missão do departamento de Finanças Públicas do FMI para dar apoio técnico neste âmbito.

Relativamente ao Plano Intercalar, aprovado a 10 de Outubro, na primeira reunião do Conselho de Ministros presidida pelo novo chefe de Estado angolano, João Lourenço, para melhorar a situação económica e social do país, o chefe da missão do FMI para Angola disse que, numa análise provisória, o mesmo apresenta “muita coisa positiva.”

“A nossa avaliação está a começar, o plano é muito pormenorizado, há muitas medidas, a nossa avaliação provisória é que há muita coisa positiva, como foi mencionado, a criação do IVA é um aspecto muito positivo, um outro aspecto que vemos com bons olhos também é a intenção de se mover para o sistema de câmbios mais flexível”, frisou.

O FMI presta assistência a Angola, através das consultas anuais ao abrigo do artigo IV do Acordo Constitutivo e do programa de assistência técnica que cobre várias áreas, como as políticas tributárias, previsões de dados macro-económicos do país, entre outras.

A delegação do Fundo Monetário Internacional permanece em Angola de 5 a 15 de Novembro, para aprofundar o seu diagnóstico sobre o país e estreitar as relações de cooperação no sentido de conjuntamente encontrar os melhores caminhos para a melhoria da situação macro-económica. 

Fonte: Macauhub, 07/11/2017

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