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A inauguração, hoje, do terminal de carvão do porto de Nacala-a-Velha e da linha de caminho-de-ferro que permite escoar minério extraído em Moatize deverá multiplicar as exportações e mesmo fazer com que o carvão passe a ser o principal produto exportado por Moçambique, escreveu recentemente a Economist Intelligence Unit (EIU).

A cerimónia conta, de acordo com a imprensa moçambicana, com as presenças do Presidente da República de Moçambique, do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes Ferreira Filho, de responsáveis do grupo brasileiro Vale e da estatal Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique, os dois principais accionistas da sociedade Corredor Logístico Integrado de Nacala.

A linha de caminho-de-ferro, que liga Moatize a Nacala tem uma extensão de 900 quilómetros e exigiu um investimento realizado até à data de 4,1 mil milhões de dólares, que foram aplicados na construção de novos troços e na reconstrução de outros, tanto em Moçambique como nos 200 quilómetros no Malaui.

O objectivo desta linha de caminho-de-ferro é o de permitir a exportação anual de 18 milhões de toneladas de carvão, indo passar a ser percorrida por duas dezenas de comboios que, em Nacala, despejarão o minério que será carregado em navios.

“O carvão de Moatize está bem posicionado internacionalmente para abastecer, a um custo competitivo, os mercados da Ásia, Europa e ainda o Brasil”, anunciou o grupo mineiro Vale.

A EIU escreveu recentemente que o aumento de produção da mina de Moatize, de 8,7 milhões de toneladas em 2016 para 13 milhões em 2017 e 18 milhões em 2018, deve provavelmente ser suficiente para que o carvão ultrapasse o alumínio como a maior fonte de receitas de exportação em Moçambique. 

Fonte: Macauhub, 12/05/2017

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