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A dívida pública de São Tomé e Príncipe está “praticamente descontrolada” e “atingiu um ponto de tal forma grave” que é necessário tomar com urgência “medidas muito difíceis” para a controlar, disse quinta-feira a representante do Fundo Monetário Internacional.

Xiangming Li encontra-se na capital são-tomense, onde se encontrou com o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, para abordar a questão das mulheres e “os grandes desafios com que o país se debate”, designadamente a situação da dívida, segundo a agência noticiosa Lusa.

A representante do FMI disse que o governo de São Tomé e Príncipe tem várias soluções para controlar a dívida pública, sendo a primeira aumentar a receita para cobrir a despesa e uma outra acabar com os subsídios ao preço dos combustíveis e à estatal Empresa de Água e Electricidade (EMAE).

Em Maio passado foi tornado público, no final de conversações mantidas entre delegações de Angola e de São Tomé e Príncipe, que o arquipélago tem uma dívida para com Angola superior a 187 milhões de dólares apenas no que respeita ao fornecimento de combustíveis.

O Fundo Monetário Internacional propôs há cerca de quatro meses um conjunto de medidas ao governo de São Tomé e Príncipe como condição para assinar um novo programa de facilidade de crédito no valor de seis milhões de dólares.

Xiangming Li disse agora que o novo programa de apoio aguarda que o governo do país adopte as medidas necessárias para que haja controlo tanto na despesa como na receita, que seja solucionada a questão da dívida da EMAE e que seja posto termo aos subsídios aos combustíveis. 

Fonte: Macauhub, 28/06/2019

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