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A valorização dos preços do petróleo no mercado internacional faz com que Angola não necessite de solicitar um programa de assistência financeira ao Fundo Monetário Internacional (FMI), declarou na sexta-feira, em Luanda, o director do Departamento Angola da instituição financeira internacional.

Ricardo Velloso, que liderou uma missão do FMI de avaliação do desempenho económico de Angola em 2017, admitiu não haver necessidade de um programa de assistência financeira da instituição, dada a valorização do petróleo, que eleva o fluxo de receitas para os cofres públicos angolanos.

“Não recebemos qualquer pedido de apoio financeiro das autoridades. Eu acho que, dada a conjuntura internacional, de preços mais elevados do petróleo, não há necessidade de financiamento do FMI para Angola”, explicou Ricardo Velloso.

O economista defendeu um redimensionamento do sector empresarial do Estado, com a redução do fardo do Tesouro Nacional e o aumento da eficiência económica por via do encerramento das companhias estatais insolventes e a reestruturação ou a privatização das que forem ineficientes, mas viáveis do ponto de vista económico.

A reestruturação da Sonangol, apontou, deve ser feita de modo a torná-la “mais racional, mais eficiente e concentrada nas suas actividades centrais”.

A missão do Fundo Monetário Internacional manteve consultas em Angola, de 1 a 15 de Março, tendo concluído que a economia angolana “está a observar uma ligeira recuperação económica”, estimando um crescimento de 2,2 por cento este ano e taxas médias de expansão do PIB de 5,00 por cento a médio prazo.

Fonte: Macauhub, 19/03/2018

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